Arranca-me suspiros,
todos os olhares teus,
qualquer pedaço do teu sorriso.
retira-me os espinhos,
e cala-me a voz.
Qualquer desabrochar,
mais ou menos inocente,
de qualquer pétala tua
serena, lisa, cadente,
me põe em prantos,
desesperando-me, por inteiro
da tua presença.
O Cacto.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
-
Que faço eu que não escrevo? Morro enfim. Sem palavra, sem zelo e sem mulher. Se não falo não vivo, não acordo, nem cedo. E ...
-
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos...
2 comentários:
Ô amor grande...
Poesia forte!
Postar um comentário