Eis-me aqui,
outra vez,
como um samba triste a doer,
a penar e a sofrer.
Pra te rever.
Sem roer,
entregar,
meu amor,
pra você.
Mas nunca foi,
realmente, o que eu quis,
nem se quer,
o que fiz,
Fui somente,
encontrar, um porque
nos teus braços.
esquecer um pouco de minha dor,
nos teu abraços,
e desfazer todo o mal,
de um amor,
doentio,
que passou.
Covardia, eu sei,
despertar assim teu amor de menina,
e depois fugir, na hora santa da saudade.
Voltar somente, ao me abater,
quando me queria,
consolar.
Mas não, não me queira mal minha criança,
que nos breves instantes de meu egoísmo,
eu fui eternamente teu, como nunca de ninguém.
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5 comentários:
não me leve a mal, me leve à toa...
forte heim?!
minha criança nao me leve a mal...
lindo!!!!
" nos breves instantes de meu egoísmo,
eu fui eternamente teu, como nunca de ninguém."
Ser eternamente de alguém mesmo que alguns instantes é muito mais importante!
"e quem suportar uma paixão saberá que o samba então nasce do coração"
lindo!!!! [2]
Não me queira mal se eu te fiz sofrer..
" nos breves instantes de meu egoísmo,
eu fui eternamente teu, como nunca de ninguém"
Será? ou sempre foste de ti mesmo?
bonita, triste, com ar de compaixão...
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