quis sê-lo apenas, ali
naquela hora,
naquele bendito momento,
quando a saudade era completa
e por fim senti-la novamente,
mas não,
não era tão fácil assim,
ter denovo, o que já não é meu,
trazer o passado e fazê-lo presente,
como um nova dádiva,
Não! Não aos mortais,
talvez a Deus seja simples,
a nós não,
a nós; a culpa,
o adeus
arrependimento,
e consolar-se.
A nós; a dor secreta,
as lágrimas escondidas,
cada segundo de solidão,
toda frase não dita,
cada silêncio gritante,
todo impulso contido,
cada medo bastante,
todo e qualquer sorriso,
e cada riso, semblante.
E de tanta força medida
tanto atrito de antes
ficaram marcas
duelos maçantes
mas se ódio eram antes,
hoje são esperança,
rima e poesia,
sentimento novo,
cativado e experiente,
que sabe aos poucos se consolidar,
parece nem sentimento ser,
visto que,
não explode como vulcão,
mas vai
desabrochando
lenta
mente
feito
flor.
lenta
mente
feito
flor.
6 comentários:
A pior saudadee é a saudade dos momentos que já se foram...
Eis que os momento é único e fugaz
tva bebo quando comentou?
rs..nunca mais nos encontramos poeta.
Acho que sim, vamos marca o encontro dos a-casos?
"sempre há esperança..."
..e no ritmo de sua poesia fui desabrochando tbm, lentamente...
Bela poesia.
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