sábado, 27 de setembro de 2008

Hope

Não pude então, ser outra vez teu
quis sê-lo apenas, ali
naquela hora,
naquele bendito momento,
quando a saudade era completa
e por fim senti-la novamente,
mas não,
não era tão fácil assim,
ter denovo, o que já não é meu,
trazer o passado e fazê-lo presente,
como um nova dádiva,
Não! Não aos mortais,
talvez a Deus seja simples,
a nós não,
a nós; a culpa,
o adeus
arrependimento,
e consolar-se.

A nós; a dor secreta,
as lágrimas escondidas,
cada segundo de solidão,
toda frase não dita,
cada silêncio gritante,
todo impulso contido,
cada medo bastante,
todo e qualquer sorriso,
e cada riso, semblante.

E de tanta força medida
tanto atrito de antes
ficaram marcas
duelos maçantes
mas se ódio eram antes,
hoje são esperança,
rima e poesia,
sentimento novo,
cativado e experiente,
que sabe aos poucos se consolidar,
parece nem sentimento ser,
visto que,
não explode como vulcão,
mas vai 
desabrochando
lenta
mente
feito
flor.

6 comentários:

REAVF disse...

A pior saudadee é a saudade dos momentos que já se foram...
Eis que os momento é único e fugaz

Pétrig disse...

tva bebo quando comentou?

Pétrig disse...

rs..nunca mais nos encontramos poeta.

REAVF disse...

Acho que sim, vamos marca o encontro dos a-casos?

Unknown disse...

"sempre há esperança..."

Keilinha disse...

..e no ritmo de sua poesia fui desabrochando tbm, lentamente...

Bela poesia.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...