terça-feira, 20 de dezembro de 2011
amor
nasce assim
cheio de medos
é inseguro
é toda potência
produz, cria
momentos singulares
e não importando a idade
traz pro idoso, pro jovem
quase sempre os mesmos sentimentos
é o que nos aproxima, é o que nos ensina que no amor ninguém ensina
só se aprende diariamente a conviver com gradientes do outro,
com variações de você.
Existem rios de textos sobre e litros de sentimentos seus...
tudo fluindo, se transformando em espasmos de prazer.
Ninguém controla, ninguém contorna e ninguém é doutor!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Conceito de Saudade
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Vende-se atitude?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Aquela saudade.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ao caminhar
conto teus passos e admiro o caminho.
Traços de afetos percorrem as vias,
sigo e recebo além das graças, as suas,
o meu sorriso dado por ti.
Sinto-me em dívida e pago com aquele abraço,
com muito afago de quem nada quer, além...
Dou meus passos pensando nos teus...
Sigo,
Segue-me,
Sigo-te,
Volto ao início,
gratuitamente teu.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Enheamorado
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sonho Europeu
sábado, 29 de outubro de 2011
A existência do amor
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Nada
como o tempo que pesa nos ombros de quem o esquece;
é tão sério se é tão grave
como a espera do tempo que o leve;
é tão morte, se tudo é tão vida,
como a sorte de toda alegria sem suporte;
é tão tudo o nada que eu tenho
como tudo é só aquilo que eu quero;
tá tão assim, todo pra mim,
sem ser ao menos o que espero.
Por que a palavra não morre!
Parece que a poesia tem inteiramente a sua origem em duas causas, ambas naturais. Porque a imitação é natural ao homem desde a infância, e nisto difere dos outros animais, pois que ele é o mais imitador de todos, aprende as primeiras coisas por meio da imitação, e todos se deleitam com as imitações. É prova disto o que acontece a respeito dos artífices, porque nós contemplamos com prazer as imagens mais exactas daqueles mesmos objectos para que olhamos com repugnância; por exemplo, a representação de animais ferocíssimos e de cadáveres. E a razão disto é porque o aprender é coisa que muito apraz não só aos filósofos, mas também igualmente aos demais homens, posto que estes sejam menos instruídos. Por isso se alegram de ver as imagens, pois que, olhando para elas, podem aprender e discorrer o que uma delas é e dizer, por exemplo: isto é tal; porque, se suceder que alguém não tenha visto o original, não recebe então prazer da imitação, mas ou da beleza da obra, ou das cores, ou de outro algum motivo semelhante.
Sendo, pois, própria da nossa natureza a imitação, também o é a harmonia e o ritmo (porque é claro que os metros são parte do ritmo). Os que ao princípio se sentiram com maior inclinação natural para estas coisas, adiantando-se pouco a pouco, deram origem à poesia com obras feitas de improviso. Ora a poesia tomou diversas formas, segundo o diferente natural de cada um; porque os homens que tinham mais gravidade e elevação imitavam as acções boas e a fortuna dos bons; e os que eram de génio humilde imitavam as acções dos maus, escrevendo ao principio vitupérios, assim como os outros compunham hinos e louvores. [...] Aristóteles, da poesia e da tragédia.
Sofia
Se não existisses,
como um deslize lindo a desejar,
compondo-se parte delicada
da história que sou,
do jovem que fui,
da coisa que é Eu:
outro nem saberia ser.
És todo em parte
um espelho meu.
E ontem, se águas rolam
nos meus olhos,
quando sozinho a ensimesmar,
eram só saudades
como é agora:
um dia a mais que você cresceu.
O futuro me apraz então,
e todo riso que não sonho,
e que por hora não vejo mais,
é todo um grito que não me sai,
calado, e cantado como um hino,
que ressoa em todo meu existir.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Messagem
queria-te tanto
quanto quero
o amor.
Este encontro em ti,
todo pra mim
e todo teu
assim como eu,
ao te amar,
me encontro
na saudade
do teu amor meu.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O leitor.
Eis que senta calado,
e dilui-se no silêncio fúnebre das letras,
entre um soluço,
e uma lágrima:
um vão de tempo,
onde passeiam os anseios da memória;
Ele entorna mais um gole, torpor.
Alheio às ranhuras,
e rimas,
da estrofe
estragada,
alheio ao movimento
das ruas,
dos carros,
e dos meninos,
ele parece não se importar.
e entorna outro trago, quissá.
A letargia dos seus olhos já não é a mesma,
a bebida já faz efeito,
a cachaça já faz suar.
Folheia as noticias, resmunga,
sua voz imagino rouca,
suponho fraca,
grave e fosca,
quase luzes,
quase chagas
feridas,
que ele parece trazer na alma.
sábado, 17 de setembro de 2011
uma e pouco.
Pesaroso
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
E viva o pão e o circo!
domingo, 11 de setembro de 2011
Tratado amoroso
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
De todos os dias.
Reivindicar
expectativas minhas,
em ti criadas,
de um todo eu pondero
ou posso até ponderar,
e assim cantarei.
errôneo talvez,
e quiçá de iraçá,
em um tom
se desfez...
É aqui, que sou capaz
de querer um não sei,
e de amar.
demasiado,
de novo
e mais um pouco,
e um pouco mais,
confesso,
dessa nova
nossa vez.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Mistério?
teu sorriso eu quero.
Na áspera convivência,
é teu sorriso que eu espero,
é nele que te vejo em flor,
é nele que te amo completo.
Sem mistério, sem razão,
só imagino pra casa voltar
de braços abertos,
com o sorriso esperto
de quem só quer amar,
e te encontrar, contar o dia
e na mesma cama dormir
com nosso sorriso certo
de quem fez amor e sabe amar,
sem muitas explicações.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Entre tapa e um beijo.
Entre um tapa e um beijo,
Eu prefiro o desejo,
e do ódio a doçura.
Um casal, que é chama,
queima e se encanta,
e na cama é loucura,
E assim vão vivendo,
Só sendo, e querendo,
ser fiel, ser gentil.
e de todo eu sou dela,
meu mundo é o dela,
Onde não sou vazio.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Fictício, é fato.
Em corpo e alma.
-Decifra-me...
Como um delicado desafio
ousa findar em gozo.
-Devora-me...
Como um ávido predador
no ápice do instinto.
Sua serei
em suor e sabor.
Despida em poesia,
essencialmente nua...
tênue como um cristal
a ser delapidado...
Só para você.
Minha Linda
Quatro anos.
Todos os dias quando eu te chamo em pensamento,
logo e sem demora,
como é próprio da correria descompassa da inocência,
sabiamente alheia a toda má sorte de pilhérias adultas,
me vens sorridente,
desconexa e desengonça me abraçar,
e na minha realidade lúdica,
gira e roda, salta e rodopia.
Alegria a torto e à direito,
nos braços de um pai:
que faz-se em ti,
que pula, chora e ri,
correndo hesitante na vida,
tão perto e tão longe,
onde sempre a saudade
entre nós, pareça inexistir.
domingo, 28 de agosto de 2011
fantasiando o mesmo enredo.
sábado, 20 de agosto de 2011
Fluisobre
A Fluidez dos acontecimentos se reflete no dinamismo eternizado da vida, representada nos gestos, nas palavras, e nas concepções, e ocorrem de forma mais intensa e natural, a meu ver: quando opera o acaso,
o destino, o traçado, o feito, o escolhido, o caminho
que todos nós temos.
Já as constâncias dos sentimentos,
Essas não cabem na poesia.
Sobre o inusitado.
La fluidité des événements se reflète dans le dynamisme de la vie perpétuée, des gestesreprésentés, les mots et les conceptions, et se produisent de façon plus intense et naturel, à mon avis: lorsque vous actionnez la chance
la destination, le chemin, fait le choix, le chemin
nous avons tous.
Depuis la constance des sentiments,
Celles-ci ne rentrent pas dans la poésie.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
De coração:
Não sei conter desejos, nunca soube.
Brincar com o risco e não queimar-se.
Quereres nas palavras taciturnas e desinocentes.
É como flertar com a carne e não devorá-la, suculenta.
A vida esta noite, talvez sem jogos fosse um pouco melhor.
O único pecado é possuí-la sem tê-la, é senti-la e não degustá-la,
Desejo sempre há, confesso.
Inócuo em cada olhar que não se cruza.
De tantos laços;
Como a nossa poesia.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Nova saudade
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Colombina vestiu sua melhor fantasia e a mais vistosa máscara, só pra ver a banda passar...
Mas não passou.
O PISA não passou.
Uma educação que tenta vestir números, medidas e parâmetros mundiais e não impressiona ninguém.
O problema está no verbo. Não é vestir, é investir. Conjugado de qualquer forma, cabe perfeitamente no manequim brasileiro: O danado do “investir”.
E tudo acaba na quarta-feira de cinzas.
Caem as máscaras.
Ficam as cinzas.
Máscaras e fantasias...
PISA para IDH.
PISO para professor.
Que voem confetes e serpentinas no carnaval da educação.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Uma cor muda e expressiva. Uma voz estonteante. Alguém consegue ouvi-la. Quem entenderia o grito abstrato de uma cor? As crianças entenderiam... Raça e etnia seria complicado demais para a maioria dos adultos, mas os de pouca idade simplesmente entenderiam. A racionalidade da raça inexistente, no contexto, ou etnia, que seja, perturba-me os sentidos. Minha consciência é negra, é branca, é amarela, é de todas as cores. As cores das minhas atitudes. Não preciso da "isonomia" para saber que somos iguais. Alguns precisam. Precisam de mais do que isso. Uma consciência racionalmente étnica e isonômica, quiçá... Brancos com consciências negras, negros com consciências brancas. E findam em Brasil. Mamelucos, malucos, cafuzos, confusos...IGUAIS.
Opa...mas ainda tenho que responder ao censo e o meu bom senso me pede para ser imparcial...
Sou verde, sou a "meninazinha de olhos verdes", de Mario Quintana:
A Esperança.
sábado, 6 de agosto de 2011
improvisando amor
Como um bicho réi do mato,
Eu como, ou sou um sapo:
Um trapo, sorrateiro todo sem tu toda.
Nua que raia a noite como lua,
e brilha intensa dia-a-dia,
clareando a rudeza de um sol.
Sobressalente aos lençóis
da ternura, e da beleza,
e da loucura,
como se fora um cordel,
que encanta à um canto
qualquer,
de amor.
Dois arco-iris
Dois arco-íris no chão,
e as lembranças são cores,
de águas profundas,
perdidas num tempo,
esquecidas nas horas.
Que vagueiam nas veias noturnas,
perambulam nos nervos sedentos,
e findam por desaguar
nos corações taciturnos.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Foram-se cedo demais.
A menina viu-se mulher.
Da inocência na “rua ladrilhada
com pedrinhas de brilhantes”,
para a vida real...
Realidade faz crescer.
Menina madura.
Mulher mais dura.
Dane-se a etimologia.
Mais dura, que seja.
Ainda é cedo para as bonecas.
Elas não dormem.
Nem envelhecem.
- Acomodem-se...
- Fiquem um pouco mais...
Até o escuro passar...
E, outrora,
a luz e a sensatez,
ladrilharem a rua
da vida dela...
Noutro dia
Bom dia!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Nota
7 vidas de só-soli-dão...
sábado, 23 de julho de 2011
como um só.
Nossa cama,
Nosso amor
O calor do teu corpo
pesando sobre o meu...
Os carinhos, as carícias...
A falta de pudor...
Somos iguais...
O inacabado que há em você,
completa-me, penetra-me...
Sua menina, sua mulher, sua fêmea...
E, ao cair da noite...
Quando a cama e os lençóis
tornam-se pequenos demais...
Firma-se o nosso pacto.
Somos um.
Em carne.
Literalmente um.
Por alguns instantes,
segundos, minutos...
“[...]Sou bandida
Sou solta na vida
E sob medida
Pros carinhos seus[...]”
“[...]Sou igual a você
Eu nasci pra você
Eu não presto[...]”
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Minha Pessoa
Que saudade antecipada da tua chama,
da tua carne quente, da tua alma calma,
da tua calma ardente, e a sua cama nua,
e a lua nova ascende,
e a carne fraca tende,
a te amar demais,
e nunca tanto,
e sempre pouco.
É que sacio tanto,
de te amares tanto,
e encostar-se em pranto,
no teu peito ordeiro,
e faço dele a paz,
que eu sempre busquei em vida.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Na máxima
amando odiar o não no sim,
ao penetrar mordendo,
num som do amanhecer ao soprar e tilintar mágoas do amanhã.
sábado, 16 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Ensaios políticos para chuva
Não sou de esquerda, de centro menos, nunca de direita. Não!
Não sou também bolchevique, Sans-Culottes, menchevique, da gironda ou jacobino.
Muito mais sou Severino, não em morte. Ainda não. Mas em vida, também não sou
seu camarada, companheiro, partidário.
Sou por opção mais bicho, mais animal que racional.
Antes que ser um ser aquilo:
definido e limitado.
prefiro assim,
inacabado...
domingo, 10 de julho de 2011
Dézdossete
Para conquistar uma mulher um homem faz tudo e de tudo.
Se faz herói, valente e corajoso. Mente e se entrega mentindo,
de todas as maneiras e formas, conta todas as ilusões e silêncios.
Canta todas as emoções que não teve, desbrava todos os caminhos que não percorreu.
Derrota todos os inimigos lendários, e é sempre o homem que nunca foi.
Conquistar por felicidade, nunca foi tudo.
Ama-la é bem mais, não é preciso varrer mundos atrás de sonhos,
nem fundos atrás de ganhos.
Para amá-la é só vivê-la, senti-la e respira-la,
Como se cantarolasse em seu corpo,
e enlaçar-se delicadamente nas teias de sua alma.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Sem ênes do meu amor
Quis chorar todo demasiado
depois das covardias de nós dois,
mas não chorei.
Engoli e senti as lágrimas descendo,
Chegando à alma, ao natural.
Não na face, tão social.
N'alma lágrimas são mais fáceis de sentir.
Lágrimas talvez derradeiras,
talvez corriqueiras,
talvez de um fim.
Frutos de um tempo,
e um sentimento
que parecem-me já cansados de chorar,
e que de certos
latejarão até que curem,
em ti e em mim.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Meu bem
domingo, 3 de julho de 2011
De manhã
Depois do amor veio o cansaço,
A dor e a solidão à tira colo.
Com eles vieram também lamúrias,
Tristezas, mazelas do corpo e da alma.
Enfim apareceu o tempo perdido
E as promessas banais deram a cara,
As raivas,
As neuras,
As brigas,
As rugas,
Todas apareceram de vez,
E por vez,
Os sonhos destroçados,
Os planos desfeitos,
Os cabelos brancos.
O fim do mês.
Por desfecho:
Ficou o silêncio,
Atormentador,
Que não se cala,
E se faz grito
De esperança
E consolo,
Aos corações amargurados.
sábado, 2 de julho de 2011
Linda
de reza eu sou
Se for de amor,
amor vamos fazer
Se for de briga,
vai-te pra lá!
É que eu não vou brigar
Por causa de você.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Montanha
Teu ciúme me põe nervoso a pino,
Como num cume montanhoso,
em que o gélido vento,
corta a carne e a esperança.
Teu ciúme me põe queixoso a toda,
Gritos, farpas, gelos, vamos.
Todos cheios de enganos
Todos tão cheios de nós.
Teu ciúme porém
De coisas passadas,
e casos antigos,
que nem sequer
arranham-me mais
são ao fim,
um alento sério,
verdadeiro,
e até cabe em minha canção.
Que te fala ao ouvido,
baixinho também,
só pra ti,
Quão envaideço com ele,
sentido ao inverso,
o sabor da tua paixão.
domingo, 26 de junho de 2011
Amor,
Ele não toca por nada ou do nada.
Ele aflora e toca...Silencia, suspira e lê.
Ele sente como se fosse pele,a tua, o teu desejo...
Ele te consome,te mede em pêlo.Ele não é assim,ninguém sabe como é...
Se é um acaso, um casose tem ou não valorNão se sabepois não é de amor nem de sofrer.
Ele não toca por nadaou vem do nadaO que se sente é o que éEle, de tudo ou do nada, se mostrae se denomina prazer.
sábado, 18 de junho de 2011
Laço visível
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...