sexta-feira, 19 de agosto de 2011

De coração:

Não sei conter desejos, nunca soube.

Brincar com o risco e não queimar-se.

Quereres nas palavras taciturnas e desinocentes.

É como flertar com a carne e não devorá-la, suculenta.

A vida esta noite, talvez sem jogos fosse um pouco melhor.

O único pecado é possuí-la sem tê-la, é senti-la e não degustá-la,

Desejo sempre há, confesso.

Inócuo em cada olhar que não se cruza.

Um comentário:

Suzan Keila disse...

"Inócuo em cada olhar que não se cruza."

Desfecho perfeito. =)

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...