Faz tempo...
“Solidão não cura com aspirina...
Até um canalha precisa de afeto...
Tanto amor em mim como um quebranto...
Tanto amor em mim, em ti nem tanto...”
Zeca Baleiro
Faz tanto tempo que a gente não conversa... Não tenho lhe visto com a freqüência de outrora, e quando nos vemos o turbilhão de pessoas à nossa volta não me permite enveredar em assuntos mais profundos. Sinto falta dos nossos diálogos, você com seu jeito sereno a me explicar sobre nossa jornada em busca do auto-conhecimento. Confesso que nos últimos tempos tenho me sentido estranhamente só, eu creio que você possa entender o tipo de solidão a qual me refiro. É normal pessoas como nós sentirmos um vazio inquietante às vezes. Você também percebe uma ausência inexplicável de alguma coisa que impulsione nossas almas, que nos desperte o desejo de pôr o bloco na rua?
Há algum tempo que não nos sentamos tranqüilamente e observamos o findar da noite... Fazem-me falta as suas palavras acolhedoras, faz falta lhe ouvir dizer que as coisas irão dar certo, que é preocupação à toa e que eu sempre enxergo o problema maior do que realmente é. Além da minha inquietude, ando querendo saber de você, como vão os projetos, como vai seu coração, se está se cuidando como deveria. Você sabe perfeitamente o quanto me preocupo com essas coisas.
Pois é meu bem, eu ando um tanto sem leveza. Minha aparência é contraditória, a magreza de meu corpo não condiz com o peso que sinto, meus ossos parecem de mármore e pesam. Meus sorrisos distribuídos amiúde não revelam a aridez de um riso contido, o brilho opaco de meus olhos desmentem a avidez dos “olhos de corça”. A única coisa que não vacila é meu canto, continua intenso e sentido... O resto está sem gosto, sem graça. Tenho me questionado tanto sobre algumas de minhas certezas. No final de cada noite, quando me preparo para enredar mais uma madrugada em meus olhos despertos, o que me sobra é um quê de solidão, um silêncio que não acalma, apenas apoquenta-me o juízo.
Quando nos virmos novamente tente perceber, entre uma conversa, entre um gole de cerveja, entre um sorriso, ou mesmo entre uma tacada... O discreto, porém insuportável, ranger de meus dentes é o sinal incontestável de minha insatisfação, de minha agonia. Espero vê-la em breve, espero que me traga boas novas pois já não tenho certeza de muitas coisas... Aquela data, lembra da nossa data especial? Não terá significado algum sem você por aqui...
Até um canalha precisa de afeto...
Tanto amor em mim como um quebranto...
Tanto amor em mim, em ti nem tanto...”
Zeca Baleiro
Faz tanto tempo que a gente não conversa... Não tenho lhe visto com a freqüência de outrora, e quando nos vemos o turbilhão de pessoas à nossa volta não me permite enveredar em assuntos mais profundos. Sinto falta dos nossos diálogos, você com seu jeito sereno a me explicar sobre nossa jornada em busca do auto-conhecimento. Confesso que nos últimos tempos tenho me sentido estranhamente só, eu creio que você possa entender o tipo de solidão a qual me refiro. É normal pessoas como nós sentirmos um vazio inquietante às vezes. Você também percebe uma ausência inexplicável de alguma coisa que impulsione nossas almas, que nos desperte o desejo de pôr o bloco na rua?
Há algum tempo que não nos sentamos tranqüilamente e observamos o findar da noite... Fazem-me falta as suas palavras acolhedoras, faz falta lhe ouvir dizer que as coisas irão dar certo, que é preocupação à toa e que eu sempre enxergo o problema maior do que realmente é. Além da minha inquietude, ando querendo saber de você, como vão os projetos, como vai seu coração, se está se cuidando como deveria. Você sabe perfeitamente o quanto me preocupo com essas coisas.
Pois é meu bem, eu ando um tanto sem leveza. Minha aparência é contraditória, a magreza de meu corpo não condiz com o peso que sinto, meus ossos parecem de mármore e pesam. Meus sorrisos distribuídos amiúde não revelam a aridez de um riso contido, o brilho opaco de meus olhos desmentem a avidez dos “olhos de corça”. A única coisa que não vacila é meu canto, continua intenso e sentido... O resto está sem gosto, sem graça. Tenho me questionado tanto sobre algumas de minhas certezas. No final de cada noite, quando me preparo para enredar mais uma madrugada em meus olhos despertos, o que me sobra é um quê de solidão, um silêncio que não acalma, apenas apoquenta-me o juízo.
Quando nos virmos novamente tente perceber, entre uma conversa, entre um gole de cerveja, entre um sorriso, ou mesmo entre uma tacada... O discreto, porém insuportável, ranger de meus dentes é o sinal incontestável de minha insatisfação, de minha agonia. Espero vê-la em breve, espero que me traga boas novas pois já não tenho certeza de muitas coisas... Aquela data, lembra da nossa data especial? Não terá significado algum sem você por aqui...
Comentários
bomm e brando.
eu amo você...
obs: ficarei mais atenta...