segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Soneto do novo eu

Atrevo-me até a te esquecer,
buscando noutras bocas te encontrar,
esqueço até de me perder,
nas tuas horas eternas a lembrar.

Posso eu correr pra longe,?
se fazer de mudo, surdo e louco?
Errar até os erros mais ferozes,
pra sair de ti um pouco?.

Acho-me vago, esperando o tempo ocorrer,
e ocorre-me que tu não vens mais.
e perdi-te nas minhas entregas do haver.

E corri-me, buscando novo mar!
Tentando de novo, um novo ser,
E morri-me, em desamor, noutro velho luar.

3 comentários:

REAVF disse...

"esqueço até de me perder,
nas tuas horas eternas a lembrar"

Um novo do mesmo amor

bonita.

Carolina Dutra disse...

"do you believe in love?
então está.
não insisto mais..."

Pétrig disse...

mais pé-atrás que estivermos, acho que sempre acreditaremos nele.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...