Quando me partes o coração, e já não resta nada,
e tudo é pouco,
e tu és rouca,
e chora a mim,
te faço eterna, te vejo esperta, te falo enfim,
que não és mais nada, que não tens mais porque,
sabes até que te falo, sabes até que é enfim,
noutro segundo te calo,
e toda tua ausência é soberba,
e toda soberba é inventa,
discreta quando olha, e calejada quando rir.
Que saudade sem nome é essa,
que mata, destrói e aos poucos se vai,
deixando meio morto, um pedaço de mim.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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Um comentário:
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