Aquele velho ciclo.
Olha só o quê que eu fiz
Nasci
Cresci
Perdi as estribeiras
Deixei o grande amor na beira da estrada
Na curva, na parada
Esperando o ônibus pra me levar daqui
pra não ter que ouvir você dizer que sim
Eu corro contra o tempo
mesmo quando ele está parado
Torcendo o nariz pra quem tá armado
jogando, brincando de leviandade
Na boca, a palavra traduz minha alma
na pele, entrega minha liberdade
Me pega no flagra, no piscar dos olhos
me mostra que já nem sei quem sou.
Já presa, sou réu confesso
Não nego nem quero perdão
Se já me vou, é por quê
nasci
cresci
perdi as estribeiras
Não sou de ficar em casa
nem mulher de fazer feira
Eu sou daquelas que passam
cometem o crime de amar
crime de loucuras falar
e confessam quando já é demasiado tarde
que o que se quer é correr perigo
é correr o mundo
Espero o ônibus
que é pra conseguir te deixar
Eu só queria, ao certo,
te deixar de forma leve
pois foi assim que eu cheguei
Vês?
É que eu
nasci
cresci
perdi as estribeiras.
Eu perco quase tudo
corro o mundo de bobeira
Deixo-me rente à você
até o tal ônibus chegar
e pra bem longe me levar
De longe também, há quem observe
e pense que eu não sei amar
Mas não é questão de saber
É questão de
nascer
crescer
e perder ou não as estribeiras.
E perder não é escolha
perder é uma armadilha.
E eu cai.
Eu
nasci
cresci
cai na armadilha
e perdi as estribeiras
mas ainda não morri!
Nasci
Cresci
Perdi as estribeiras
Deixei o grande amor na beira da estrada
Na curva, na parada
Esperando o ônibus pra me levar daqui
pra não ter que ouvir você dizer que sim
Eu corro contra o tempo
mesmo quando ele está parado
Torcendo o nariz pra quem tá armado
jogando, brincando de leviandade
Na boca, a palavra traduz minha alma
na pele, entrega minha liberdade
Me pega no flagra, no piscar dos olhos
me mostra que já nem sei quem sou.
Já presa, sou réu confesso
Não nego nem quero perdão
Se já me vou, é por quê
nasci
cresci
perdi as estribeiras
Não sou de ficar em casa
nem mulher de fazer feira
Eu sou daquelas que passam
cometem o crime de amar
crime de loucuras falar
e confessam quando já é demasiado tarde
que o que se quer é correr perigo
é correr o mundo
Espero o ônibus
que é pra conseguir te deixar
Eu só queria, ao certo,
te deixar de forma leve
pois foi assim que eu cheguei
Vês?
É que eu
nasci
cresci
perdi as estribeiras.
Eu perco quase tudo
corro o mundo de bobeira
Deixo-me rente à você
até o tal ônibus chegar
e pra bem longe me levar
De longe também, há quem observe
e pense que eu não sei amar
Mas não é questão de saber
É questão de
nascer
crescer
e perder ou não as estribeiras.
E perder não é escolha
perder é uma armadilha.
E eu cai.
Eu
nasci
cresci
cai na armadilha
e perdi as estribeiras
mas ainda não morri!
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