Coração arredio
pulsando inquieto...
Perdi-me no último
suspiro sossegado
dedicado a ti...
E dedicar-me-ia
numa melancolia sem fim...
Agora jaz...
Do lado esquerdo da minha alma
mora um pote carregado de mágoas.
Eis que quando o sol se põe e
todos os risos dormem,
ele transborda em melancolia...
Que a tua maldade seja perdoada,
porque a minha fraqueza é tênue
como o bater de asas de uma borboleta...
Delicada e sutil.
Transborda,
coração arredio.
Derrama todas
as gotas de tristeza que há em ti...
E, quiçá, em outrora,
a vida há de tecer com fios de esperança...
As chagas que habitam em
minha alma.
quinta-feira, 12 de março de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
-
Que faço eu que não escrevo? Morro enfim. Sem palavra, sem zelo e sem mulher. Se não falo não vivo, não acordo, nem cedo. E ...
-
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos...
Um comentário:
a cada linha, um pulso, um respiro, batendo, galopes de cura são chagas também.
Postar um comentário