O Amante sem alma.
Desculpa-me, se não consigo sentir o momento que se passa,
O tempo que se arrasta
No tempo que não és mais meu.
Sei que retornas sempre latente
Cravando os dentes na pele,
Trazendo-me palavras leves,
Deixando-me sempre contente
Com o amor que não é mais meu.
Traz-me migalhas fartas de carinhos carnais.
Possuo cada qual como se não fosse possuir mais.
Tão servo e carente, aguardo sorridente o momento de te sentir.
Momento breve, numa tão longa espera na vontade de existir.
Eu me forjo em ti, um novo homem,
Do resto eu não sou mais;
Sem palavras, pensamentos nem paixão.
Um homem que nasce ao te ter
E morre ao te deixar;
Até que gritos ferinos venham despertar meu coração
– e o ciclo possa se repetir.
O tempo que se arrasta
No tempo que não és mais meu.
Sei que retornas sempre latente
Cravando os dentes na pele,
Trazendo-me palavras leves,
Deixando-me sempre contente
Com o amor que não é mais meu.
Traz-me migalhas fartas de carinhos carnais.
Possuo cada qual como se não fosse possuir mais.
Tão servo e carente, aguardo sorridente o momento de te sentir.
Momento breve, numa tão longa espera na vontade de existir.
Eu me forjo em ti, um novo homem,
Do resto eu não sou mais;
Sem palavras, pensamentos nem paixão.
Um homem que nasce ao te ter
E morre ao te deixar;
Até que gritos ferinos venham despertar meu coração
– e o ciclo possa se repetir.
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