terça-feira, 19 de maio de 2009

Poeta da Dores

Quis chorar demasiado,
e em todo pranto se deitou.
Quis amargo, amar errado
e em frente a dor se ajoelhou!

Na hora de rezar, se esbaldava!
Aos pés da amada e em choro só,
tanto grito e tanta farpa
e na garganta aquele nó.

Depois de tudo chorado,
e das dores curado,
caminhou bem apressado
a buscar um novo amor [dor?]
Quis voltar a ser do choro,
e da dor, poeta outra vez!
E gritar a ela em coro:
sou teu escravo denovo,
e agora de vez.

Um comentário:

REAVF disse...

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