sexta-feira, 1 de maio de 2009

Senta, toma um copo, à vontade...

Se a gente se encontra, espero haver tempo.
Vem, senta um momento
solta os cabelos, alarga o sorriso num dar-se sereno
Eleja palavras e espalhe-as ao vento
Se a gente se encontra, espero haver tato.
Vem, senta um pedaço.
afrouxa a calça, desata o cadarço
Com as mãos firmes, me mexa a carne, acalme o peito.
Se a gente se encontra, espero haver calma.
Vem, senta e desarma
Desfaça a trama, teça sem drama uma peça melhor
Me mostre em atos como não amar só.
Se a gente se encontra, espero encontrar.
Vem, senta e ensina como não levantar
sem, antes de tudo, tudo tentar.
Ensina à um leigo como se entregar.
Se a gente se encontra, por quê não?
Vem, senta e segura minha mão.... Ela treme, mas deveras sente.
Não pense que mentes, que o vício me prende.
Se costumeira, me fiz uma errante
no teu encontro me rendo amante, daquelas suaves, daquelas serenas, daquelas de encontro que fazem sentar.

3 comentários:

Patrícia disse...

Sinto falta de sentir o perigo que é querer...

be disse...

ritmica my eggs... uahauhauhau
e não foi quebrado não, houve uma mudança na seqüência de versos principais, mas a rítmica continou.


cheiro

REAVF disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...