Prefiro assim, meio calado,
meio de lado, menos exposto
tirando o time de campo,
meio que já pendurando as chuteiras.
Pra que dá o cara pra bater?
Se a gente já conhece a dor seca do tapa?
A ardência da pele vermelha,
o sangue subindo,
a raiva aumentando,
as palavras, mais secas ainda que o tapa, saindo,
uma a uma, ferindo, entrando.
Prefiro assim, cá com os meu botões,
que não são de flor, mas são meus,
os entendo, quase sempre, os conheço,
e reconheço como simples botões meus,
abastratos e seguros, dentro de mim.
No calor não tão aconhegante da minha alma fria.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Anda triste poeta...
Cultive seu Botão de flor...
não sei se cultivar me cabe. Tantos botões por ai. Melhor do que eu.
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