sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cena e carnaval

Não diria tantas coisas
Se dessas coisas algum absurdo
Talvez eu seja um pouco estúpido
Tantas coisas a se olhar.
Mas nesta cena alguém encena acena a cena de ser feliz.
E eu aqui, cá com isso.
Ora reboliço, o melhor que há.
Essa tua representação talvez seja real.
Na ritmia do carnaval o samba da alegria poderia ser o que se poderia gozar.
Mexe com as cadeiras pra lá.
Mexe com as cadeiras pra cá.
Mexe com meu juízo que eu te ensino a sambar.
Talvez fosse carnaval nossa vida, tanto samba, tanto bamba, tanto amor.
Até mais tarde.
Agora estou e sempre estarei neste mesmo lugar.
Não é por mim que eu tenho você.
É por você que eu tenho a mim.
Talvez se não fosse você eu não seria aquele sorriso que você sempre esperou.
Aquela doce ilusão que nos deixa louco e nosso vizinho também.
Mexe com as cadeiras pra lá.
Mexe com as cadeiras pra cá.
Mexe que o carnaval pode acabar.
Meu amor, agora entenda que nessa cena existe o grande final.
Devagar, deixamos a vida sem demora.
Deixamos saudades agora, e um tempo neste carnaval.
Um tempo sem dor.
Uma vida sem maldades,
E nenhuma palavra para explicar.

3 comentários:

be disse...

mexe com o juízo do homem que vai trabalhar...

Pétrig disse...

"Agora estou e sempre estarei neste mesmo lugar."

As vezes vezes saimos de cena, mas nosso papel é fundamental.

REAVF disse...

AS vezes criamos nosso mundo, com boas representações..

Das dunas fiz um porto.

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