O SOLITÁRIO
Nunca ficamos sozinhos;
Então como pode alguém sentir a “solidão”?
No máximo, se ficássemos sós, sentiríamos a ausência de alguém que pensamos não existir ou dos que existem longe daqui.
Se sentirmos a solidão é porque não estamos mais só, mas distantes de todos que queremos ou amamos.
Uma pessoa solitária não sentiria a falta de ninguém.
Não teria saudades.
Estaria tão submersa ao seu mundo que não reconheceria mais alguém.
Quando sentimos a solidão, sentimos sim a ausência.
Essa ausência é o vulto que nos mantém acompanhado;
È o amor que está ao nosso lado.
O solitário só tem ninguém, não tem amor, todos ficam aquém da sua imaginação;
Sente falta de si mesmo, de ser alguém, de existir.
É quase esquizofrênico, não conhece mais o mundo a sua volta e se revolta por ser alguém.
O solitário está morto; inapto de sentidos; inapto de prazer, porque ele não existe; ninguém o vê.
Agora nós, amigos (as), sentimos a ausência um dos outros; a “solidão” efêmera de quem quer ser olhado e olhar.
Alguns esperam sempre a pessoa certa para olhá-la.
Isso só é uma ilusão solitária, talvez, do grande amor.
Converso que não sei, nunca estarei só.
O solitário perdeu até o nada, nunca conheceu tudo, esqueceu de todos e os outros dele.
Talvez o solitário seja aquele que não suporta a ausência do ser amado ou se ama mais que tudo e não suporta alguém.
Por outros, o solitário não é visto.
Por isso, sorriremos a todos, sem nada querer.
Poderemos salvar uma alma da solidão, da inexistência.
Mesmo que ela não o compreenda.
Mas espere, compreenda, doravante nunca mais estará mais só.
Poderá sentir o suspiro da solidão; a ausência, mas nunca só.
Eu estou contigo, pode chamar-me do que quiser; menos de solidão.
Estou contigo, solidário por teu pesar.
O anfitrião da vida, da existência
Um outro a te olhar.
Ronaldo Vieira
Então como pode alguém sentir a “solidão”?
No máximo, se ficássemos sós, sentiríamos a ausência de alguém que pensamos não existir ou dos que existem longe daqui.
Se sentirmos a solidão é porque não estamos mais só, mas distantes de todos que queremos ou amamos.
Uma pessoa solitária não sentiria a falta de ninguém.
Não teria saudades.
Estaria tão submersa ao seu mundo que não reconheceria mais alguém.
Quando sentimos a solidão, sentimos sim a ausência.
Essa ausência é o vulto que nos mantém acompanhado;
È o amor que está ao nosso lado.
O solitário só tem ninguém, não tem amor, todos ficam aquém da sua imaginação;
Sente falta de si mesmo, de ser alguém, de existir.
É quase esquizofrênico, não conhece mais o mundo a sua volta e se revolta por ser alguém.
O solitário está morto; inapto de sentidos; inapto de prazer, porque ele não existe; ninguém o vê.
Agora nós, amigos (as), sentimos a ausência um dos outros; a “solidão” efêmera de quem quer ser olhado e olhar.
Alguns esperam sempre a pessoa certa para olhá-la.
Isso só é uma ilusão solitária, talvez, do grande amor.
Converso que não sei, nunca estarei só.
O solitário perdeu até o nada, nunca conheceu tudo, esqueceu de todos e os outros dele.
Talvez o solitário seja aquele que não suporta a ausência do ser amado ou se ama mais que tudo e não suporta alguém.
Por outros, o solitário não é visto.
Por isso, sorriremos a todos, sem nada querer.
Poderemos salvar uma alma da solidão, da inexistência.
Mesmo que ela não o compreenda.
Mas espere, compreenda, doravante nunca mais estará mais só.
Poderá sentir o suspiro da solidão; a ausência, mas nunca só.
Eu estou contigo, pode chamar-me do que quiser; menos de solidão.
Estou contigo, solidário por teu pesar.
O anfitrião da vida, da existência
Um outro a te olhar.
Ronaldo Vieira
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