sábado, 9 de agosto de 2008

Quando resta o alvorecer.

Na minha cabeça uma fina dor me persegue
Uma inquietude no meu coração
Eu no meu canto, numa noite que se segue
Não consigo amar, nem demonstrar solidão.

Um martelinho fino, em uma mão suave
Pancadas do relógio aos poucos ardem
O tempo tende a passar sem consumir
Faltam palavras e vontade de dormir.

Eu não estou bem.
Entre o que fazer amanha e ficar aqui
Eu sei que tenho que ir
Mas não estou bem!

E se eu dissesse, demonstrasse no papel
Se eu gritasse a todos, postasse nos acasos
Eu não ficaria bem, me falta o céu.

Eu penso em você
Eu não confio em mim
E o amanha é tão próximo
Eu tenho que dizer:

EU NÂO ESTOU BEM!

Eu não queria estar
Hoje eu queria amar
Olhar, beijar seu sorriso
Seus lábios cingindo uma boa-noite-amor pra mim.

Só me resta o alvorecer;
E não estou bem.
- Bom dia...

4 comentários:

Pétrig disse...

Esteja bem, poeta!

be disse...

Isso me lembra uma boa conversa que tive com um amigo em uma cidade bem longe daqui, empacotados de tanto frio.

Esteja bem, poeta! [2]

REAVF disse...

Quem Joana?
Ah, eu tou bem, fiquei logo após o por do sol..
vlw

be disse...

talvez você nem o conhecça, meu bem...

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