DO REFLEXO À IMAGEM
Mesmo contrariando teus olhos
Tocas no que é nocivo
Porque deveras sente
Que na aparência não existe perigo.
Mesmo sentido na pele
Ouvindo sons repetidos
Teus olhos não compreendem algo que nunca foi visto.
Mesmo caminhando sobre as águas
Falas que é tudo mentira
Que maior prova que tu queres
É a aparência dos teus sentidos.
Mesmo exalando rosas
Danças destemidas, na sombra daquela alma, que no peito já fosse ferida.
Mesmo sangrando os dentes
Beijas com dor e afinco
Frutificando o veneno
De algo um pouco corrosivo.
No entanto, aparentemente, ao adormecer, quando alma sai do corpo , encontras algum sentido.
E nessa luta vil; entorpecida
Uma promessa vela a certeza da escravidão.
Tudo é aparente, condescendente com suas sensações.
A revolução está ao ópio das regras sociais.
Mesmo estando segura
Revolta-te por não saber
E mesmo sem sentir a dor
Sangra em perceber
É que nesse mundo melhor, a aparência doma os sentidos
Mesmo estando à borda
É no fundo do poço que se deixa vestígio
E toda aquela lama
Figura na alma das tuas escolhas.
Mesmo sem sentido
Ver-te além daquele olhar
Um foco mais restrito
A aparência de uma menina tola.
Tocas no que é nocivo
Porque deveras sente
Que na aparência não existe perigo.
Mesmo sentido na pele
Ouvindo sons repetidos
Teus olhos não compreendem algo que nunca foi visto.
Mesmo caminhando sobre as águas
Falas que é tudo mentira
Que maior prova que tu queres
É a aparência dos teus sentidos.
Mesmo exalando rosas
Danças destemidas, na sombra daquela alma, que no peito já fosse ferida.
Mesmo sangrando os dentes
Beijas com dor e afinco
Frutificando o veneno
De algo um pouco corrosivo.
No entanto, aparentemente, ao adormecer, quando alma sai do corpo , encontras algum sentido.
E nessa luta vil; entorpecida
Uma promessa vela a certeza da escravidão.
Tudo é aparente, condescendente com suas sensações.
A revolução está ao ópio das regras sociais.
Mesmo estando segura
Revolta-te por não saber
E mesmo sem sentir a dor
Sangra em perceber
É que nesse mundo melhor, a aparência doma os sentidos
Mesmo estando à borda
É no fundo do poço que se deixa vestígio
E toda aquela lama
Figura na alma das tuas escolhas.
Mesmo sem sentido
Ver-te além daquele olhar
Um foco mais restrito
A aparência de uma menina tola.
Comentários
as únicas coisas das quais nunca nos arrependemos.
bonito, meu bem.
do reflexo à imagem.. imagino a distância de um para o outro. :p
só achei confuso, como toda imagem refletida.. distorcida.
belo.