quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Como uma onda no mar.

Como um barco num maremoto,

Meu amor por ela navega aflito,

Entrega-se a onda, que é dela devoto.

Esconde suas velas e cala seu grito,

Sendo marinheiro clandestino,

Meu amor esconde-se no convés,

Rema contra a maré, decidido,

E mete a mão pelos pés,

Deixa seu porto seguro,

Prefere um porto alegre,

Acaba por nadar na prancha,

Da solidão, dos mares mortos.

6 comentários:

REAVF disse...

Um eterno apaixonado esse garoto!

REAVF disse...

Perdi a paciencia com o blog...
a postagem tava saindo sem espaço entre os carcteres...
;/

Pétrig disse...

eu vi q vc tentou, ... acontece.

Patrícia disse...

Belíssimo, sem palavras pra descrever....

be disse...

muito bom, pedrinho ;*

REAVF disse...

"Sendo marinheiro clandestino,

Meu amor esconde-se no convés"

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...