
Como um barco num maremoto,
Meu amor por ela navega aflito,
Entrega-se a onda, que é dela devoto.
Esconde suas velas e cala seu grito,
Sendo marinheiro clandestino,
Meu amor esconde-se no convés,
Rema contra a maré, decidido,
E mete a mão pelos pés,
Deixa seu porto seguro,
Prefere um porto alegre,
Acaba por nadar na prancha,
Da solidão, dos mares mortos.
6 comentários:
Um eterno apaixonado esse garoto!
Perdi a paciencia com o blog...
a postagem tava saindo sem espaço entre os carcteres...
;/
eu vi q vc tentou, ... acontece.
Belíssimo, sem palavras pra descrever....
muito bom, pedrinho ;*
"Sendo marinheiro clandestino,
Meu amor esconde-se no convés"
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