Resposta ao tempo.
Eterna hipocrisia temporal.
Essa história de que o tempo cura tudo é bem verdade, mas... pra quê esperar? Pra que esperar um mês, um ano, uma vida, pra colar um coração, pra afinar nossa canção? Até quando esperar minha alma te encontrar, te receber enfim sem mágoas, sem provocação? Pra que desviar o seu olhar, que antes tão penetrante, hoje se esvai no piscar dos olhos? Não, não é que eu não acredite no santo poder do Deus tempo. Acredito e sou devota. Já provei dos seus milagres, já agradeci emudecida... Mas acho que poderíamos dar-lhe uma trégua e agirmos por nossa própria vontade e querer.
Tristezas engrandecidas,
amores amenizados,
sentimentos supervalorizados...
Não faça disso o fim dos tempos, é só uma questão da tão odiada praticidade - ou talvez da minha ingenuidade. Já cansei de tentar, de soar tão errante, mas não se esvai a nossa velha amizade apaixonada, nossa intimidade, nossas armas de subjetividade; deveríamos seguir na mesma estrada, nem à frente, nem atrás.. Mas lado a lado, sem peito dilacerado, sem amarras que segure.
Almas não vivem em plano temporal, meu bem.
Almas trafegam em todo o sentido, em qualquer situação.
Fluirão sempre.
Essa história de que o tempo cura tudo é bem verdade, mas... pra quê esperar? Pra que esperar um mês, um ano, uma vida, pra colar um coração, pra afinar nossa canção? Até quando esperar minha alma te encontrar, te receber enfim sem mágoas, sem provocação? Pra que desviar o seu olhar, que antes tão penetrante, hoje se esvai no piscar dos olhos? Não, não é que eu não acredite no santo poder do Deus tempo. Acredito e sou devota. Já provei dos seus milagres, já agradeci emudecida... Mas acho que poderíamos dar-lhe uma trégua e agirmos por nossa própria vontade e querer.
Tristezas engrandecidas,
amores amenizados,
sentimentos supervalorizados...
Não faça disso o fim dos tempos, é só uma questão da tão odiada praticidade - ou talvez da minha ingenuidade. Já cansei de tentar, de soar tão errante, mas não se esvai a nossa velha amizade apaixonada, nossa intimidade, nossas armas de subjetividade; deveríamos seguir na mesma estrada, nem à frente, nem atrás.. Mas lado a lado, sem peito dilacerado, sem amarras que segure.
Almas não vivem em plano temporal, meu bem.
Almas trafegam em todo o sentido, em qualquer situação.
Fluirão sempre.
Comentários
"Não faça disso o fim dos tempos, é só uma questão da tão odiada praticidade - ou talvez da minha ingenuidade."