segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quase amantes

Não estamos no inferno de Dante
antes, nossas almas condenadas
no baile, vagam sempre dançantes
se esmerando por olhares e risadas.

Talvez, seja furtivo o nosso amor,
como cheiro doce de uma flor
distante do toque das palavras,
só podemos sentir e mais nada.

É como se pudéssemos amar
Sentir na alma o corpo que repele
Sentir nos lábios o gosto que fere
Dançando com as mãos amarradas.

Nos encontramos no tempo sem momento.
Cuidando de amar a trilha do enlaço.
Quase um par, quase sentimento
Dançando em brasa, sempre descalço.

Um comentário:

be disse...

esse poema é delicioso de lindo ;9
auhuhuahuaha

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