Não estamos no inferno de Dante
antes, nossas almas condenadas
no baile, vagam sempre dançantes
se esmerando por olhares e risadas.
Talvez, seja furtivo o nosso amor,
como cheiro doce de uma flor
distante do toque das palavras,
só podemos sentir e mais nada.
É como se pudéssemos amar
Sentir na alma o corpo que repele
Sentir nos lábios o gosto que fere
Dançando com as mãos amarradas.
Nos encontramos no tempo sem momento.
Cuidando de amar a trilha do enlaço.
Quase um par, quase sentimento
Dançando em brasa, sempre descalço.
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Um comentário:
esse poema é delicioso de lindo ;9
auhuhuahuaha
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