De manhã

Depois do amor veio o cansaço,

A dor e a solidão à tira colo.

Com eles vieram também lamúrias,

Tristezas, mazelas do corpo e da alma.

Enfim apareceu o tempo perdido

E as promessas banais deram a cara,

As raivas,

As neuras,

As brigas,

As rugas,

Todas apareceram de vez,

E por vez,

Os sonhos destroçados,

Os planos desfeitos,

Os cabelos brancos.

O fim do mês.

Por desfecho:

Ficou o silêncio,

Atormentador,

Que não se cala,

E se faz grito

De esperança

E consolo,

Aos corações amargurados.

Comentários

REAVF disse…
ê amargor, passe longe de mim..
Mila. disse…
Depois do amor, fim de mês...incitam desfecho amargo.
Suzan Keila disse…
Um doce meio amargo...

O silêncio quando se faz silêncio, é atroz...

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