terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Digo sim.

E digo mais,
que andas confuso,
calejado e difuso.
Digo até,
que não se veste mais Pierrot,
não brinca mais no salão,
nem entrega tão fácil,
teu coração de arlequim.

Digo sem mais,
nem menos,
que teu corpo é tormento,
pro meu revelar.
Mas, sem máscaras caras,
desfaz essa cara,
de quem não tem nada
e de quem não quer mais ter.
O que vem e o que vai,
não preciso dizer,
está escrito em mim,
como está em você.

4 comentários:

REAVF disse...

Porra má, massa!
O final é um tiro no peito do interlocutor.
;]

Pétrig disse...

:-P. Tbm gostei. vamo em frente, a próxima é minha, sei -la..

REAVF disse...

Deixa fluir..

Suzan Keila disse...

Carnaval é inspiração, carnaval é poesia..

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...