Samba da indagação!
Onde estava eu,
naquela altura da hora,
coberto em confeite,
daquele frevo e suor?
Onde estava eu,
Esquecido entre tantos,
e tantos meninos,
eu estava só?
Era só mais um frevo,
que fervia tudo,
na noite de cá?
De certo a avenida,
que ouvia tudo
em que correu o tom.
Dançou noite inteira,
ao som da tonteira,
dos homens sem dom.
E fez-se silêncio,
quando já era dia,
quando já era cinza,
esse simples suor.
Comentários
Adoro isso! Dar forma, cor, sabor...
Muito bom!
boa!