Digo sim.

E digo mais,
que andas confuso,
calejado e difuso.
Digo até,
que não se veste mais Pierrot,
não brinca mais no salão,
nem entrega tão fácil,
teu coração de arlequim.

Digo sem mais,
nem menos,
que teu corpo é tormento,
pro meu revelar.
Mas, sem máscaras caras,
desfaz essa cara,
de quem não tem nada
e de quem não quer mais ter.
O que vem e o que vai,
não preciso dizer,
está escrito em mim,
como está em você.

Comentários

REAVF disse…
Porra má, massa!
O final é um tiro no peito do interlocutor.
;]
Pétrig disse…
:-P. Tbm gostei. vamo em frente, a próxima é minha, sei -la..
Suzan Keila disse…
Carnaval é inspiração, carnaval é poesia..

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