Cotidiano.
Viver cada dia era seu lema,
Quando um dia, esperando o ônibus regular, do dia à dia,
quase nunca tropeçava,
só o permitia quando era de seu agrado.
Alias como tudo em sua jornada, sua luta diária como gostava de chamar.
Sentindo-se talvez um guerreiro, de um outro lugar,
mais longe dali, lugar sem nome nenhum.
Era prático! Alguns diziam:
- inteligente, distraído...
tinha um sorriso bonito e abobalhado.
O simples trago, o torpe gole, a paixão varonil.
Tudo era egoísta de uma forma peculiar,
era um hino de si mesmo
que tocava em seus ouvidos de mpb.
Quando um dia, esperando o ônibus regular, do dia à dia,
Caiu inexplicavelmente morto,
inexplicavelmente morte.
Foi do nada! Outros gritavam.
Seu corpo caído ...
e sua alma saindo,
continuava, subindo,
olhando-se por fora,
dando um aceno,
parecia até dar um adeus, um até logo sem nome nenhum.
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bom mesmo