interno-me.
As vezes eu volto e não volta ninguém!
Quando eu chego tampouco chega alguém!
Ao sair, só sempre ando. Quem eu sou?
Não é charada, nem adivinhação
poesia talvez não!
Uma continuação de algo deixado pra trás,
no começo de mim, na genes do meu eu.
Quem sou eu?
De fato perguntas são,
são até mais que isso,
são extensões de outra parte de mim,
esquecida nos confins de uma solidão recatada,
expelida dos mais encantados sorrisos,
e das mais destrutivas paixões.
Extensões de um eu dissipado,
fatiado de rugas e memórias conflituosas,
concebidas da forma mais lúcida,
que a dose mais lúdica pode trazer.
Doses e dores cavalares,
dos mais redentores amores.
Que me tornam algo inexplicável pra mim,
um eu-dilema ambulante que me procura todas as horas...
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