Tardes de Acaraú.
Sentei aqui e me deitei nesse papel tecnológico, pena em punho, atento e cismado, certo de que escreveria uma poesia sublime. Uma daquelas que o poeta duvida se realmente a escreveu. Onde sintomaticamente contamos ao mundo nossa mente errada, infantil, romantice, ou perdida tanto faz. Não sentimos o sentimento, o falamos só. E na palavra combinada ou não, terceiros ou sim, rimas fáceis ali, tortinhas: não importa. A poesia que iria escrever, quando sentei aqui, e me deitei no plasma lcd papiro, era forte. A poesia tava viva já, rimada e sonorizada feito um fato em si menor. Estilo drummond, docemente leve e encucante.
Mas de súbito, a poesia não veio, e a tarde passou,
num vai e vem muito, muito insensível em mim.
Mas de súbito, a poesia não veio, e a tarde passou,
num vai e vem muito, muito insensível em mim.
Comentários