terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Entitule-se só.

Um samba de Tom,
meio que sem tom,
só me faz lembrar,
que você é mar,
que eu não sei rimar,
que sorrir é só,
não se sentir só!

Que um poema de Drummond,
um vôo de dumont,
a mim me desmonta todo,
a mim que não vôo,
que nem sou poeta.

E por fim, a mim que sou rouco,
que canto, mas que canto pouco,
me resta não só o consolo,
me resta bem mais que a alegria,
de saber que apesar da boemia,
nada é deixado pra traz,
e nada é tão eficaz,
que um sorriso teu,
pra tornar esse pobre rei,
o mais rico plebeu.

3 comentários:

Anônimo disse...

ow riqueza!!! aquele sorriso... ehe

:)

Anônimo disse...

Mui belo, querido amigo!
Peço licença para presentear alguém com tuas palavras. Enfim, depois de escritas e publicadas, tornam-se propriedade dos que as leem.
beijos

Pétrig disse...

fique a vontade.

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