sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

De carnaval.

Ah sim! Como eu te quis naquela hora,
depois nem tanto, antes talvez!
Mas àquela hora, eu quis tanto que nem sei,
como eu não quisera outra coisa na vida,
e quis, e continuava querendo,
sem entender bem porque.

As marchinhas estavam animadas àquela altura,
os palhaços já eram bêbados todos, no salão.
Feito pierrots, as bailarinas todas, rodavam,
feito columbinas, concubinas, nem sei
tanto que rodavam. E eu? Querendo.

Acho que nem me vias, sorrias muito
lançava todos os perfumes ao dançar,
daí, te quis tanto, que me veio aproximar,
rodando, sem-querer, e virou,
de serpente, serpentina, de repente,
como um repente, improvisado,
desavisado, meu grande amor.

Um comentário:

REAVF disse...

Meu grande amor... de carnaval

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...