Devaneios na madrugada
Ainda não amanheceu e sinto como se tivesse batido a cabeça contra a janela de meu quarto. Tive um sonho louco, usava a jaqueta de James Dean e conversava com Slash, acho que é o tédio me fazendo pirar.
Alguém certa vez disse que, a alma é um segundo corpo, pois bem, meu segundo corpo é dinâmico e não suporta a inércia do silêncio. Quebro a quietude com percussão pernambucana de Cordel, deixo a poesia bagunçar a ordem que criei. Somente a música e os livros impedem que eu enlouqueça de vez.
Enquanto o dia não amanhece eu penso nas poucas loucuras que cometi, raríssimas, afinal ainda possuo a triste mania de pensar duas vezes antes de agir. Penso se realmente deveria ter deixado de lado meu controle e concluo que ainda é pouco, que a vida exige mais intrepidez, mais astúcia, mais coragem. Ando cansada de ser forte, sensata, prudente, sempre racionalizando, ou melhor, racionando minhas decisões.
Neste exato momento penso se é melhor manter a calma ou perder o juízo? Ponderar meus atos ou deixar tudo seguir um curso natural? Esperar ou agir? È complicado achar as respostas.
Enquanto não decido sobre mim, acendo um cigarro, tentando com isso atear fogo na angústia. Curiosamente, a fumaça balbucia o nome do feiticeiro, do sonâmbulo causador da insônia. Sinto a lógica indo embora e somente o cinzeiro é testemunha de minhas dúvidas. Apago o cigarro, porém, o feiticeiro continua ali, parado, a rir de mim.
Alguém certa vez disse que, a alma é um segundo corpo, pois bem, meu segundo corpo é dinâmico e não suporta a inércia do silêncio. Quebro a quietude com percussão pernambucana de Cordel, deixo a poesia bagunçar a ordem que criei. Somente a música e os livros impedem que eu enlouqueça de vez.
Enquanto o dia não amanhece eu penso nas poucas loucuras que cometi, raríssimas, afinal ainda possuo a triste mania de pensar duas vezes antes de agir. Penso se realmente deveria ter deixado de lado meu controle e concluo que ainda é pouco, que a vida exige mais intrepidez, mais astúcia, mais coragem. Ando cansada de ser forte, sensata, prudente, sempre racionalizando, ou melhor, racionando minhas decisões.
Neste exato momento penso se é melhor manter a calma ou perder o juízo? Ponderar meus atos ou deixar tudo seguir um curso natural? Esperar ou agir? È complicado achar as respostas.
Enquanto não decido sobre mim, acendo um cigarro, tentando com isso atear fogo na angústia. Curiosamente, a fumaça balbucia o nome do feiticeiro, do sonâmbulo causador da insônia. Sinto a lógica indo embora e somente o cinzeiro é testemunha de minhas dúvidas. Apago o cigarro, porém, o feiticeiro continua ali, parado, a rir de mim.
Comentários
boa
Amei! *.*
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