Mas, mesmo dormindo,
eu sabia que era só um sonho
que se sonha só.
Acordei na madrugada,
eram por volta das quatro
não tinha cigarros,
não tinha bebida,
só o silêncio
e a realidade em que me pus.
Como alma-penada
ando fraco e sem fome
erro os sapatos dos pés,
Não sei que horas são.
busco não esconder minha dor.
Lembro o passado
e tantos amores que se foram.
O tempo da vida deu um tempo em mim
e sou agora um zumbi,
e como o morto vivo
na lira dos vinte anos:
“Acordei da ilusão, a sós morrendo”.
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