Caro poeta,
Não há tristeza no tempo, são teias do momento.
Vão tecendo espaço e tempo, tristeza gravidade adentro.
São faltas de conceitos e empatia no coração.
Não há poeta tristeza que prega mais amor
Crer-se agora, sacia a sede, a paixão.
Por alento se faz ser ou não sabor.
Não há tempo na tristeza, poeta no papel.
Não há papel neste tempo no momento que é amor.
Uma sélfie talvez que não sinta um registro da solidão.
Uma sélfie talvez que não sinta um registro da solidão.
Há tempos o poeta vivendo na contramão,
Há felicidade quando se encontra tempo.Quando não esconde, por dentro, do mundo.
Um mundo sem papel.
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