domingo, 17 de junho de 2012

Hoje

Eu não consigo fazer o que eu devo, porque realmente não desejo, eu quero um pouco de prazer. Não no exato momento que eu espero, mas na obrigação de ser racional.  Ser bem feito exato mistério nas ilusões que vão me servir;  prazer sem coma, sem dano sincero, sem o eu gritando por mim.
Eu não posso morrer por dez segundos esperando viver um pouco mais. Só por que agora é o tal do momento ideal, eu não preciso ser capaz de matar minhas ilusões. Não sou mais o prazer que sempre quis. Eu já me conheci na minha solidão. E minha solidão espera por ti.

2 comentários:

Suzan Keila disse...

Lindo, Ronaldo! Amei isso: "Eu não posso morrer por dez segundos esperando viver um pouco mais."

Pétrig disse...

hoje, NÃO.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...