Racionalmente étnico.
Uma cor muda e expressiva. Uma voz estonteante. Alguém consegue ouvi-la. Quem entenderia o grito abstrato de uma cor? As crianças entenderiam... Raça e etnia seria complicado demais para a maioria dos adultos, mas os de pouca idade simplesmente entenderiam. A racionalidade da raça inexistente, no contexto, ou etnia, que seja, perturba-me os sentidos. Minha consciência é negra, é branca, é amarela, é de todas as cores. As cores das minhas atitudes. Não preciso da "isonomia" para saber que somos iguais. Alguns precisam. Precisam de mais do que isso. Uma consciência racionalmente étnica e isonômica, quiçá... Brancos com consciências negras, negros com consciências brancas. E findam em Brasil. Mamelucos, malucos, cafuzos, confusos...IGUAIS.
Opa...mas ainda tenho que responder ao censo e o meu bom senso me pede para ser imparcial...
Sou verde, sou a "meninazinha de olhos verdes", de Mario Quintana:
A Esperança.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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3 comentários:
ouço um silêncio nesse texto... algo que faltou ser dito... vou ainda buscar essa resposta em Quintana
É preciso ser igual para se reconhecer nas diferenças. Pena a brandura verde da esperança, não atingir à todos os homens.
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