Quatro anos.

Todos os dias quando eu te chamo em pensamento,

logo e sem demora,

como é próprio da correria descompassa da inocência,

sabiamente alheia a toda má sorte de pilhérias adultas,

me vens sorridente,

desconexa e desengonça me abraçar,

e na minha realidade lúdica,

gira e roda, salta e rodopia.

Alegria a torto e à direito,

nos braços de um pai:

que faz-se em ti,

que pula, chora e ri,

correndo hesitante na vida,

tão perto e tão longe,

onde sempre a saudade

entre nós, pareça inexistir.

Comentários

Suzan Keila disse…
O João Artur quer conhecê-la! rsrs Ele diz que gosta de loirinha dos olhos claros....rs Muito perfeita sua poesia. Dá pra imaginar cada cena...ela vindo...o jeitinho... Muito linda! É o maior amor do mundo mesmo...não há dúvida! =)
REAVF disse…
linda poesia de pai

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