quinta-feira, 28 de abril de 2011

O plágio de uma dor.

Triste é quando o abraço é confundido com a malícia,
e o carinho se confunde com o tesão,
e todo gesto se torna fútil,
e qualquer beijo carnal.
e toda boca um senão.

Triste é toda sorte de infortúnios,
que o amor não nos soube trazer,
e qualquer gota de inocência,
que se desenrola num oceano de orgulho.
E todo grão de paciência,
que se desfecha numa duna de egoísmo,
e tudo isso,
é um simples não.

Um repúdio completo a qualquer toque despretensioso,
na pele, na carne, e no cerne
das coisas que se desfazem nos sorrisos.

Sincero mesmo só o tempo,
que leva pra longe as amarguras das coisas,
que não finge completamente que é dor,
a dor que deveras não sente,
e que sem plágio nenhum,
aproxima os corações solitários.

3 comentários:

REAVF disse...

Há quem diga que tudo é libido e q é malícia dizer quem vem do amor!

Pétrig disse...

quando isso ocorre, eu não fico, me vou. E parto só.

REAVF disse...

Partilhando amor e a outra pessoa malícia.
;]

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