Submisso,
Com a boca cheia de perdão
Guardo o suor nos poros
Para não lhe incomodar;
Piso a três palmos do chão,
Sem forçar o chão,
Para não lhe acordar;
Ouço seus suspiros em delírio,
Flutuo na cantiga ressonante de sua respiração.
Sem forçar o chão;
Sem forçar o ar,
Faço sair suaves melodias dos meus passos
Para lhe acalentar;
Sei a beleza dos seus sonhos,
Conheço sua face de amor,
Sem compartilhar.
2 comentários:
O bom do blog é essa possibilidade de sempre chegar poesia na tua casa.
Volta, volta sempre que quiser. Por enquanto, eu fico aqui.
Um beijo!
Trigueiro?
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