segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sem mágoa?

Submisso,

Com a boca cheia de perdão

Guardo o suor nos poros

Para não lhe incomodar;

Piso a três palmos do chão,

Sem forçar o chão,

Para não lhe acordar;

Ouço seus suspiros em delírio,

Flutuo na cantiga ressonante de sua respiração.

Sem forçar o chão;

Sem forçar o ar,

Faço sair suaves melodias dos meus passos

Para lhe acalentar;

Sei a beleza dos seus sonhos,

Conheço sua face de amor,

Sem compartilhar.

2 comentários:

Clareana Arôxa disse...

O bom do blog é essa possibilidade de sempre chegar poesia na tua casa.

Volta, volta sempre que quiser. Por enquanto, eu fico aqui.

Um beijo!

REAVF disse...

Trigueiro?

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...