A carência é o falso amor!
Você, carente, se faz toda dengosa
e se engana quando acha que é amor.
Isso eu posso até perdoar
após o crepúsculo
quando a noite chega no vinho tinto jantar feito por ti.
Pois lembro que quando finda a carência
as desculpas e recompensas regozijam quem passou.
O que me faz reconsiderar um boa cantada
e as mútuas falsas promessas de amor;
Igualmente nunca esquecerei, Linda,
que você também carece de cuidados,
que todos disputam seus carinhos,
que todos ignoram suas loucuras
e na fissura, aceitam seus desalinhos.
E são nessas promessas que eu posso te amar
até amanhã de manhã, mas sabemos, não peça café
pois só acordo à tarde quando o amor passar
e sei, já não sentirás mais nada por mim.
Comentários
um bj
meu poeta favorito
mary
;]
Evelma, futura grande poetiza
Mary
;@@