A carência é o falso amor!

Você, carente, se faz toda dengosa
e se engana quando acha que é amor.

Isso eu posso até perdoar
após o crepúsculo
quando a noite chega no vinho tinto jantar feito por ti.

Pois lembro que quando finda a carência
as desculpas e recompensas regozijam quem passou.
O que me faz reconsiderar um boa cantada
e as mútuas falsas promessas de amor;

Igualmente nunca esquecerei, Linda,
que você também carece de cuidados,
que todos disputam seus carinhos,
que todos ignoram suas loucuras
e na fissura, aceitam seus desalinhos.

E são nessas promessas que eu posso te amar
até amanhã de manhã, mas sabemos, não peça café
pois só acordo à tarde quando o amor passar
e sei, já não sentirás mais nada por mim.


Comentários

Pétrig disse…
pode ser usada também, sultilmente como uma espécie de tapa, pancada, na cara de algume tbm ... concordo com a evelma.
Anônimo disse…
para o amor acontecer não é preciso carência é preciso química.

um bj
meu poeta favorito

mary
REAVF disse…
Trigueiro, pode ser usada pra muiitas coisas

;]
Evelma, futura grande poetiza

Mary
;@@

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