Samba da indagação!

Onde estava eu,
naquela altura da hora,
coberto em confeite,
daquele frevo e suor?
Onde estava eu,
Esquecido entre tantos,
e tantos meninos,
eu estava só?

Era só mais um frevo,
que fervia tudo,
na noite de cá?

De certo a avenida,
que ouvia tudo
em que correu o tom.
Dançou noite inteira,
ao som da tonteira,
dos homens sem dom.

E fez-se silêncio,
quando já era dia,
quando já era cinza,
esse simples suor.

Comentários

Suzan Keila disse…
A avenida ouvia tudo...
Adoro isso! Dar forma, cor, sabor...

Muito bom!
REAVF disse…
Ele tava no Luxo!

boa!

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