Hipoteticamente falando:
Eu não deixaria de fazer algo
por achar que seria algo
o que eu nunca fiz.
Viver o que não existe
já não cabe em meus sonhos...
Aliás, se fosse talvez quiçá práticas do que não é,
o hipotético amor seria tão real quanto a ilusão.
Entretanto,
nas circunstância que nos encontramos,
a pele e o tato gritam bem mais.
E a dor que sinto quando te vejo,
naquele misto de repulsa e desejo,
me deixa confuso num amor que já foi ou é.
Não sei como pedes definição do que não é tangível.
Poderia eu dizer: é algo tipo assim, uma coisa que já deixou de ser.
Ora, e o tesão da vida onde fica nos seus princípios?
Aqui seria uma conversa pra noites inteiras;
chegaríamos sim em lugar algum,
passaríamos o tempo falando besteiras,
desfrutaríamos algo comum,
beberíamos na mesma taça.
Ainda, sem concordarmos,
teríamos uma noite agradável de pele e prazer.
Mas isso é algo que você não se deixa permitir porque o se
de um outro dia imaginário te preenche, cala tua boca,
Mata tua carne e te enterra viva.
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