Sem nunca está só, senti uma enorme solidão. Senti sua presença em minha noite. Senti suave como o açoite a lembrança que me preencheu. Foi um intenso caláfrio que anunciou a volta do que passou. Assim, trazendo-me dúvidas se aquilo mesmo era solidão ou se era conforto do que já foi bom. Eu não estava de modo algum isolado. Aquela lembrança súbita encheu minha sala de alegria. Nostalgia boa como um abraço de quem você quer amar. Um abraço de quem você já amou; abraço qual diz muito mais do que o encontro de dois corpos. Um abraço de frases completas; declarações e ação de bem querer. Será essa a solidão que eu quero pra mim. O isolamento físico de lembranças sublimes que me trazem coisas boas do que já vivi, mais do que isso, sensação boa que me faz gostar de viver. Não existir apenas. Viver todo momento, até o momento de solidão.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Lembranças tuas de um amigo teu.
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Das dunas fiz um porto.
Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e de descanço de um trabalhador da p...
Um comentário:
... é melhor que caminhar vazio.
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