Nenhuma rima rimava.
A poesia era muda.
O silêncio era nada.
Ali a idéia passava,
o sentimento fluía,
e a caneta faltava,
a pena doía,
o canto se inflava.
Naquela muda de noite,
toda sorte era bruta,
e toda pedra parada.
Quando a rua chama os loucos,
tens mais não uma escolha,
Eu me fazia de surdo.
escutava teu grito,
fechava as janelas,
e queria escrever.
4 comentários:
Quantas vezes já passei por isso... parece fumaça q se esvai. E dói tanto a perda do que você sabe q não vai mas voltar do mesmo jeito...
Vc só queria escrever uma rima qualquer...
;]
Uma rima qualquer que saiu assim, feito poesia que corre desesperada em meio aos carros cotidianos e que só quer sentir o vento bater em seus cabelos! Um belo desespero de rima e poesia... Lindo..lindooo! =)
"A poesia era muda." Adoro isso.
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