terça-feira, 29 de junho de 2010

Poesia pra ti.

Aí: não tinha rima nenhuma!
Nenhuma rima rimava.
A poesia era muda.
O silêncio era nada.
Ali a idéia passava,
o sentimento fluía,
e a caneta faltava,
a pena doía,
o canto se inflava.

Naquela muda de noite,
toda sorte era bruta,
e toda pedra parada.
Quando a rua chama os loucos,
tens mais não uma escolha,
Eu me fazia de surdo.
escutava teu grito,
fechava as janelas,
e queria escrever.

4 comentários:

Nininha disse...

Quantas vezes já passei por isso... parece fumaça q se esvai. E dói tanto a perda do que você sabe q não vai mas voltar do mesmo jeito...

REAVF disse...

Vc só queria escrever uma rima qualquer...
;]

Suzan Keila disse...

Uma rima qualquer que saiu assim, feito poesia que corre desesperada em meio aos carros cotidianos e que só quer sentir o vento bater em seus cabelos! Um belo desespero de rima e poesia... Lindo..lindooo! =)

Suzan Keila disse...

"A poesia era muda." Adoro isso.

Das dunas fiz um porto.

Diante de ti tremo e tenho tudo e remo tanto  para não falar que minha rima fraca e cansada de repouso e  de descanço de um trabalhador da p...