Das mudanças da vida...
Flagrou-se mais uma vez pensando nele. Deixou-se arrastar pelos pensamentos madrugada adentro. Era o seu momento mais dileto, a madrugada. Pensava sobre a maneira cômica como tudo havia começado. “Coisa mais louca essa vida da gente”, dizia a si mesma.
Lembrou-se dos antecedentes, dias de amizade indivisível, depois, desentendimentos e falhas de comunicação. Ele sempre teimoso e radical, ela demasiadamente distraída e impulsiva. Quem diria que as coisas mudariam tanto? Um passeio entre extremos!
Ele manteve-se afastado durante certo tempo, ela meteu a cara no mundo a fim de esquecer cicatrizes. Cada um para um lado, completamente diferentes. Quem diria que as coisas mudariam tanto? Alguns amigos arriscavam palpites, apostas.
Hoje, uma necessidade físico-química de estar junto dele. Uma saudade que bate assim que ele lhe sai de vista. Vontade de morar na firmeza daqueles braços, ter a pele arranhada pela barba mal feita, descansar no fundo daquele olhar.
Medo. Ela teme perder-se no silêncio dissoluto desses beijos e não mais voltar a si. Teme que a qualquer momento isso acabe e mais uma vez ela tenha que esquecer.
Quem diria que as coisas mudariam tanto? Felizmente mudam. Numa mesa de bar, num canto qualquer da cidade, numa madrugada inesperada. Algumas pessoas arriscariam um palpite, mas ela não, ela tinha certeza das mudanças da vida.
Lembrou-se dos antecedentes, dias de amizade indivisível, depois, desentendimentos e falhas de comunicação. Ele sempre teimoso e radical, ela demasiadamente distraída e impulsiva. Quem diria que as coisas mudariam tanto? Um passeio entre extremos!
Ele manteve-se afastado durante certo tempo, ela meteu a cara no mundo a fim de esquecer cicatrizes. Cada um para um lado, completamente diferentes. Quem diria que as coisas mudariam tanto? Alguns amigos arriscavam palpites, apostas.
Hoje, uma necessidade físico-química de estar junto dele. Uma saudade que bate assim que ele lhe sai de vista. Vontade de morar na firmeza daqueles braços, ter a pele arranhada pela barba mal feita, descansar no fundo daquele olhar.
Medo. Ela teme perder-se no silêncio dissoluto desses beijos e não mais voltar a si. Teme que a qualquer momento isso acabe e mais uma vez ela tenha que esquecer.
Quem diria que as coisas mudariam tanto? Felizmente mudam. Numa mesa de bar, num canto qualquer da cidade, numa madrugada inesperada. Algumas pessoas arriscariam um palpite, mas ela não, ela tinha certeza das mudanças da vida.
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