Um pouco sobre Ela
Ela só queria alguém para chamar de seu. Seu homem, companheiro e amor. Algo um pouco difícil, não se vendia por aí companheiros pré-fabricados, a pronta entrega. Ainda mais para ela que queria ser a rainha, a mulher na qual o sol repousa e deixa marcas da paixão ou amores de carnaval. Ela era sensível e simpática, lia Quintana e conhecia Camões. Ao sambar, não tinha para ninguém.
Ela era fã de Clarisse e emitia boas opniões. Assim posso dizer que ela era uma mulher inteligente... Até se apaixonar pelo cara errado, pois, talvez, este a levavasse a loucura, alquebrava todos os seus limites, toda linha de ordem ou razão. “Uma mulher bem sucedida não poderia ser tão volúvel assim”. Ah, ela amava Chico e queria um homem que ficasse em seu corpo feito tatuagem. Queria coragem pra seguir viagem após desilusão. Ela buscava afeto e apoio nas amigas, sempre unidas na dieta, na festa, na opnião. Uma jamais poderia trair as outras, mesmo quando disputavam olhares daquele que elas queriam coroar rei. Este, às vezes, insensível mexia com todas, ficava com uma e se cansava de algumas. Pedia ao pré-caso um pouco mais de solidão, a dois.
Só que os casos passam e amigas não matam desejo e nem são chocolate para se comer. Ela tinha fome e desejo. Entretanto, a insegurança a impedia de se jogar. Ela queria viver um amor de verdade, se entregar ao outro por inteira, perder a noção das horas; jogar tudo fora e criar raizes para amar. Tudo tão intensamente que acabava por destruir o Castelo e por em fuga o rei. Nada do extremo programado dava certo.
Ela já era quase um caso perdido. No entanto, quando perdeu o abrigo encontrou proteção. Quando já andava por aí se achando velha demais para se apaixonar; quando já se foram as amigas, um dia, após uma batida, aquele alguém veio lhe ajudar. Este alguém nunca foi seu por inteiro, mas nunca lhe deixou só. E hoje ele chora o amor que perdeu.
Ela era fã de Clarisse e emitia boas opniões. Assim posso dizer que ela era uma mulher inteligente... Até se apaixonar pelo cara errado, pois, talvez, este a levavasse a loucura, alquebrava todos os seus limites, toda linha de ordem ou razão. “Uma mulher bem sucedida não poderia ser tão volúvel assim”. Ah, ela amava Chico e queria um homem que ficasse em seu corpo feito tatuagem. Queria coragem pra seguir viagem após desilusão. Ela buscava afeto e apoio nas amigas, sempre unidas na dieta, na festa, na opnião. Uma jamais poderia trair as outras, mesmo quando disputavam olhares daquele que elas queriam coroar rei. Este, às vezes, insensível mexia com todas, ficava com uma e se cansava de algumas. Pedia ao pré-caso um pouco mais de solidão, a dois.
Só que os casos passam e amigas não matam desejo e nem são chocolate para se comer. Ela tinha fome e desejo. Entretanto, a insegurança a impedia de se jogar. Ela queria viver um amor de verdade, se entregar ao outro por inteira, perder a noção das horas; jogar tudo fora e criar raizes para amar. Tudo tão intensamente que acabava por destruir o Castelo e por em fuga o rei. Nada do extremo programado dava certo.
Ela já era quase um caso perdido. No entanto, quando perdeu o abrigo encontrou proteção. Quando já andava por aí se achando velha demais para se apaixonar; quando já se foram as amigas, um dia, após uma batida, aquele alguém veio lhe ajudar. Este alguém nunca foi seu por inteiro, mas nunca lhe deixou só. E hoje ele chora o amor que perdeu.
Comentários
hihihi
=]
ótimo!