Meu coração é assim impreciso,
não é preciso de ésses,
nem duvidoso de cês.
Pode até ser que seja,
assim também o meu amor,
que aparece, somente na frente,
de uma bela mulher.
Assim, completamente todo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Dores do Nunca
O desvio estético padrão dessa pausa é tão delicado,
de uma dor tão magrinha, tão amarela; sem linha.
Sem nada; inexata [ex]pressiva.
É de como um vázio profundo, como de um caso sem rumo
que veio esta hora a calhar.
entregando segredos,
que na alma são pesos,
de um eterno sangrar.
São de fato odiosos e de um tempo distante,
um tempo tão longe, que não ouso lembrar.
São feridas abertas na alma,
expostas ao vento desse tempo agora.
de uma dor tão magrinha, tão amarela; sem linha.
Sem nada; inexata [ex]pressiva.
É de como um vázio profundo, como de um caso sem rumo
que veio esta hora a calhar.
entregando segredos,
que na alma são pesos,
de um eterno sangrar.
São de fato odiosos e de um tempo distante,
um tempo tão longe, que não ouso lembrar.
São feridas abertas na alma,
expostas ao vento desse tempo agora.
domingo, 20 de setembro de 2009
Olha lá,
Deixo cá desatenção.
Vá, pois aqui não se sabe
Não se rima mais não.
E de tanto não, não se navega mais.
Bora lá senta no bar;
Tomar outra e uma qualquer.
Já aqui, sabe-se lá
Não se rima mais,
Nem se faz amor.
Vá lá, deixe de tanto mais
Sei que se faz saber
Que aqui não existe;
Mas possa fazer existir...
O que se fez esquecer.
domingo, 13 de setembro de 2009
O Coração
Pulsa ainda sem esperança
Pulsa porque ainda arqueja
Pulsa por curiosidade
Para saber como seria ser feliz.
Pulsa porque não há nada pior do que não viver;
Pulsa pois não se sente mais
Pulsa pois ainda imagina como seria ser.
Mesmo sem sentir, ainda pulsa;
Sem repulsar o que vem,
O que se pode ter.
Pulsa como se fosse um último grito de um solitário;
Pulsa como o esvair da palavra ao retornar do interlocutor;
Pulsa porque ainda resta
Pulsa sem saber por que, só pra ser ou existir;
Pulsa sem mais explicação,
Pra pensar naqueles que renegam o trivial,
Pulsa porque tudo agora é incomum;
e no fim nada há mais a pulsar.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Um samba
De repente só um samba
apareceu no meu penar
Era um samba meio fraco
Que não dá nem pra dançar.
No entanto o mesmo trapo,
fêz-se um samba de danar.
Era você chegando perto,
me pedindo pra dançar!
E o samba a essa hora,
já rodava sem parar
Me cultucava toda prosa,
me chamando a bailar.
E o samba a esta altura,
já estava uma loucura,
que faz gosto de olhar.
Depois do teu dançado,
já contente ao teu lado,
entre beijos de ninar,
A melodia ficou triste
era um "você decide!",
que não sei como explicar.
E o samba seguiu choroso
meio farto
apareceu no meu penar
Era um samba meio fraco
Que não dá nem pra dançar.
No entanto o mesmo trapo,
fêz-se um samba de danar.
Era você chegando perto,
me pedindo pra dançar!
E o samba a essa hora,
já rodava sem parar
Me cultucava toda prosa,
me chamando a bailar.
E o samba a esta altura,
já estava uma loucura,
que faz gosto de olhar.
Depois do teu dançado,
já contente ao teu lado,
entre beijos de ninar,
A melodia ficou triste
era um "você decide!",
que não sei como explicar.
E o samba seguiu choroso
meio farto
meio tosco,
como quem quisesse, sono
como quem quisesse, sono
e sonso
desfrutar daquele pranto,
que chorou meu violão.
desfrutar daquele pranto,
que chorou meu violão.
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