Vai passar nessa avenida.
E a vida, o que anda aprontando?
Por onde anda passando?
O quê está fazendo?
Faz do corpo uma ilusória saída,
trata o gozo como uma longa vigília.
Faz da pele uma malsã moradia
de uma corrente sem fim
uma corrente de quente energia
Faz da veia um riacho infinito
desaguando gotas de ódio aos gritos.
Faz dos olhos saídas tiranas
e dos gestos, um jogo daqueles que amam
[que sentem]
Traz às mãos calorosas anseios
e na cabeça sempre mais devaneios
[devaneios cruéis]
Veja, meu bem, o quê a vida anda fazendo da gente?!
Nos encobre de noites
de manhãs em que mentes
e no meio da tarde uma trégua infeliz.
Por onde anda passando?
O quê está fazendo?
Faz do corpo uma ilusória saída,
trata o gozo como uma longa vigília.
Faz da pele uma malsã moradia
de uma corrente sem fim
uma corrente de quente energia
Faz da veia um riacho infinito
desaguando gotas de ódio aos gritos.
Faz dos olhos saídas tiranas
e dos gestos, um jogo daqueles que amam
[que sentem]
Traz às mãos calorosas anseios
e na cabeça sempre mais devaneios
[devaneios cruéis]
Veja, meu bem, o quê a vida anda fazendo da gente?!
Nos encobre de noites
de manhãs em que mentes
e no meio da tarde uma trégua infeliz.
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