Fragmentos de uma coisa só
Eu queria fazer um poema a teu alcance, assim, meio distante.
Porém, aqui, rente ao chão, tudo é meio rasteiro.
Sei da minha culpa, pois inflei tanto o teu ego que implodi o meu desejo.
E te olhando nas alturas, ao sabor dos ventos, vi a tua queda ao som dos trovões.
Por favor, não confunda desespero com desprezo...
Eu me desespero, pois depois dos dois beijos tudo é traiçoeiro.
Quando pensei em cativar a tua alma eu já estava preso. E assim pude, sem ser o que mereço, ansiar por liberdade e não por paixão.
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