Creia



Não quero de modo algum de atingir
nem fugir das minhas próprias sensações;
mas, se palavras são navalhas, faço silêncio,
não sou eu que vou lhe ferir.

Logo, deixe-me assim como se deve,
cabeça a mil num sorriso leve.
Eu não posso lhe seguir, não.

Já coisas de amor eu não posso entender,
pois, na prática, não cabe à filosofia.

E se me perguntar pelo amanhã,
só posso dar-lhe uma abraço
e, talvez, falar de um novo dia.

Um novo dia que eu não sonhei
na noite em que dormi.

Comentários

Suzan Keila disse…
"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas.." =)

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